Monstro do Pântano 1x01 (2019): “Piloto” | Crítica

Após Patrulha do Destino, a DC Universe estreia a sua nova série de terror. A história conta sobre Abby Arcane (Crystal Reed) que após um tempo longe de sua cidade natal, ela retorna como pesquisadora para tentar encontrar a cura de uma doença que se originou no pântano do local. Ela irá procurar um tratamento junto com o recém-chegado Alec Holland (Andy Bean) pelo qual irá aprofundar sua amizade.

A série começa com uma cena brutal e bastante gráfica. Alguns homens estão em um barco dentro do pântano e realizam pesquisas quando várias raízes começam a se aproximar deles. A produção de James Wan (Aquaman) não deixa a desejar aqui. As cenas de terror são grotescas e viscerais, mas o visual ainda não é o suficiente para que consigamos nos importar com os personagens, que deverão conquistar os telespectadores com o tempo.

A introdução da personagem de Crystal Reed é morna, e em alguns momentos ela é basicamente soa como uma “garota do grito” de filmes de terror. Apesar disso, o decorrer do episódio tenta dar mais profundidade a sua história, trazendo elementos de culpa e tentativa de redenção a alguns fatos ocorridos em seu passado.

O personagem de Andy Bean em alguns momentos parece ter sido jogado no roteiro por algum motivo. Ele não possui fortes ligações com o meio em que está inserido, e de início, aparenta ser apenas o par romântico e protetor da protagonista. O destaque do episódio fica para Virginia Madsen, que interpreta uma mãe que perdeu sua filha e que ainda luta para superar o que aconteceu.

Apesar da história inicialmente morna, a série apresenta um ótimo cliffhanger para os próximos episódios, e os elementos introduzidos aqui irão ser refletidos ao decorrer da série. A produção está de altíssima qualidade e a mistura entre os efeitos práticos e os efeitos especiais trazem um gosto de quero mais para o que será apresentado durante a série. A expectativa é que o nível de excelência seja algo a mais do que bom. No entanto, vale a pena dar uma conferida.

Bom