Super Choque – Curta Metragem (2019) | Crítica
- Guto
- 28 de mai. de 2019
- 2 min de leitura
"Há uma primeira vez pra tudo" - Virgil Hawkins
Super Choque é um curta metragem lançado em 2019 feito pelos fãs do personagem. O longa conta a história de Virgil (Maalik Shakoor), um estudante de colegial que sofria bullying pelos seus colegas. Em uma tentativa de matar aqueles que o fizeram sofrer, Virgil acaba em uma guerra cruzada onde acaba sendo alvejado pelo big bang, uma névoa que lhe dá poderes e o transforma em um meta-humano.
O curta toma algumas decisões sobre o tom da história devido ao seu orçamento. Em vez de um tom mais leve, o filme adapta a história do herói de uma forma mais sombria. Tal tom permitiu que eles usassem efeitos mais contidos e entregar uma história bem trabalhada, focando nos personagens e nas situações. Em vários momentos o espectador poderá ver relações do curta com a série Demolidor (2015) cancelada pela Netflix, e a atual Raio Negro (2018) em exibição na CW.
Apesar dos efeitos fracos, o curta apresenta uma ótima fotografia, que entrega um tom dramático e ajuda a mascarar a atuação de alguns atores presentes no filme. A direção do David Kirkman é certeira, entregando uma reformulação do super-herói que funciona no que é proposto em sua narrativa, embora a abordagem aplicada não funcione muito bem caso um filme do personagem for lançado no cinema.
Embora com alguns elementos que façam com que o curta seja identificado como um filme de baixo orçamento, as qualidades acabam superando esses defeitos. Super Choque traz um ótimo roteiro e ideias criativas que poderiam ser reutilizadas em um possível futuro filme. O que resta agora é esperar que o curta ganhe visibilidade e mostre para a Warner que os fãs não querem mais que os personagens da Milestone continuem na geladeira.

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